Quando peguei a lista de indicados ao Oscar 2011, antes mesmo de ler já tinha idéia de alguns dos candidatos. Hollywood tem essa mania de indicar qualquer filme de época e fantasia ao cargo de Melhor Direção de Arte. Então, alguém tinha alguma dúvida que Alice no País das Maravilhas e Harry Potter seriam indicados? Não que eles não sejam exemplos de ótimas (e difíceis) direções de arte mas tá na hora da academia dar uma refrescada na vista e começar a apreciar artes mais sutis. De todos os indicados apenas "A Origem" é um filme contemporâneo.
Os indicados são:
Alice no País das Maravilhas
O Production Designer responsável pelo filme é Robert Stromberg que já fez vários filmes de peso como "Piratas do Caribe", "2012", "Motoqueiro Fantasma", entre outros. A grande questão é que Stromberg trabalhava na área de efeitos visuais em todos estes (ele foi indicado várias vezes ao Oscar na categoria efeitos especiais). Ele só virou Production Designer há pouco tempo quando fez Avatar (ganhou o Oscar de melhor direção de arte) e depois, Alice. O que me faz pensar até que ponto a direção de arte está virando efeito especial nos EUA, até que ponto um cenário todo verde que vira alguma coisa na pós-produção pode entrar no conceito de direção de arte e cenografia? Nenhum prego? Nenhuma fita crepe?
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
Stuart Craig tem uma relação bem diferente da de Robert Stromberg, ele é o PD de todos os capítulos de Harry Potter e ganhou 3 Oscars na boa e velha tática do prego e fita crepe com "O Paciente Inglês", "Gandhi" e "Ligações Perigosas".
A Origem
O PD é Guy Hendrix Dyas que fez o último "Indiana Jones", "Elizabeth: a Era de Ouro" e alguns outros. O curioso é que Dyas tem um extenso currículo como ilustrador e concept artist.
O Discurso do Rei
Os três últimos filmes da britânica Eve Stewart não chegaram ao Brasil. Sua produção é bem focada no cinema inglês e entre suas artes estão "Topsy-Turvy" (que lhe rendeu uma indicação ao Oscar em 2000), "O Segredo de Vera Drake" e "De-Lovely".
Bravura Indômita
Jess Gonchor parece ser um queridinho dos irmãos Coen. Este é o quarto filme que faz com a dupla, os outros foram "Queime depois de ler", "Onde os Fracos não Têm Vez" e "Um Homem Sério". Além desses, ele tem na lista "O Diabo veste Prada" e "Capote".
O Production Designer responsável pelo filme é Robert Stromberg que já fez vários filmes de peso como "Piratas do Caribe", "2012", "Motoqueiro Fantasma", entre outros. A grande questão é que Stromberg trabalhava na área de efeitos visuais em todos estes (ele foi indicado várias vezes ao Oscar na categoria efeitos especiais). Ele só virou Production Designer há pouco tempo quando fez Avatar (ganhou o Oscar de melhor direção de arte) e depois, Alice. O que me faz pensar até que ponto a direção de arte está virando efeito especial nos EUA, até que ponto um cenário todo verde que vira alguma coisa na pós-produção pode entrar no conceito de direção de arte e cenografia? Nenhum prego? Nenhuma fita crepe?
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
Stuart Craig tem uma relação bem diferente da de Robert Stromberg, ele é o PD de todos os capítulos de Harry Potter e ganhou 3 Oscars na boa e velha tática do prego e fita crepe com "O Paciente Inglês", "Gandhi" e "Ligações Perigosas".
A Origem
O PD é Guy Hendrix Dyas que fez o último "Indiana Jones", "Elizabeth: a Era de Ouro" e alguns outros. O curioso é que Dyas tem um extenso currículo como ilustrador e concept artist.
O Discurso do Rei
Os três últimos filmes da britânica Eve Stewart não chegaram ao Brasil. Sua produção é bem focada no cinema inglês e entre suas artes estão "Topsy-Turvy" (que lhe rendeu uma indicação ao Oscar em 2000), "O Segredo de Vera Drake" e "De-Lovely".
Bravura Indômita
Jess Gonchor parece ser um queridinho dos irmãos Coen. Este é o quarto filme que faz com a dupla, os outros foram "Queime depois de ler", "Onde os Fracos não Têm Vez" e "Um Homem Sério". Além desses, ele tem na lista "O Diabo veste Prada" e "Capote".