Segundo dia de visita e lá fui eu ver os stands da Scenofest, área estudantil do evento mas que não perde em nada para os "adultos". A proposta no Scenofest é um pouco diferente, os stands privilegiam escolas e projetos feitos aulas, cursos ou concursos dentro das escolas. Sem ficarem tão presoas à curadoria que a mostra competitiva estava, os trabalhos da Scenofest eram diversos em todos os sentidos.
Adorei o stand do Uruguai pela cenografia inusitada e pela forma de apresentar seus projetos, mostrando que não precisamos nos prender a croquis ou maquetes para mostrar como se altera o espaco.
O stand da Bélgica veio bem humorado brincando com uma piada interna sobre vieiras, ostras e o próprio povo belga. Olhando de longe o espaço era absolutamente despretensioso até você começar a se divertir abrindo as ostras e achando projetos cenográficos e figurinos ao invés de pérolas.
O Brasil aportou com um armazém entulhado de coisas mas, por mais que fosse visualmente lindo e muito bem atrelado ao conceito do stand dos "adultos", tinha tanta coisa que ficava difícil encontrar os projetos nas prateleiras. O bolo de fubá que saía em determinadas horas do dia, no entanto, perfumava o andar inteiro.
Mas, em meio a stands bem desenhados, loucos ou meio sem futuro mesmo, o elegante espaço de paredes pretas da Letônia era o que conseguia unir proposta e apresentação da melhor maneira sem parecer educacional. Os projetos respondiam a um desafio: criar uma mesma linha conceitual e cenográfico para 4 peças de autores consagrados: Shakespeare, Beckett, Checkov e Blaumanis
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